sábado, 14 de fevereiro de 2009
MRSA (pronuncia-se marsa),
O Staphylococcus aureus resistente à meticilina ou SARM (também conhecida pela sigla inglesa de MRSA — Methicillin-resistant Staphylococcus aureus) é uma bactéria que se tornou resistente a vários antibióticos, primeiro à penicilina em 1947, e logo depois à meticilina. Foi descoberto originalmente no Reino Unido em 1961 e actualmente está muito propagado, particularemnte nos edificios hospitalares, onde, por causa da resistência crescente, o Staphylococcus aureus (estafilococo dourado) é mesmo chamado uma superbactéria (ou super-germe).
SARM pode também ser conhecido por oxacillin-resistant Staphylococcus aureus (ORSA) e multiple-resistant Staphylococcus aureus, enquanto nas estripes de S. aureus não resistentes à meticilina são alguma vezes chamadas methicillin-susceptible Staphylococcus aureus (MSSA), se houver necessidade de distingui-las.
Mortalidade
Embora a SARM seja vista tradicionalmente como uma infecção associada aos meios hospitalares, existe actualmente nos EUA uma epidemia de SARM que é adquirida pela comunidade. As abreviações CA-MRSA (SARM associado à comunidade) e HA-MRSA (SARM associado ao hospital) são usadas para distinguir as duas situações.
Embora os relatórios de Noskin e outros afirmem que os pacientes infectados com SARM têm cinco vezes mais probabilidades de morrer do que outros pacientes[1] ainda não é claro que os pacientes que estejam infectados com SARM tenham uma maior taxa de mortalidade. Num relatorio de Wyllie et al., este refere uma taxa de mortalidade entre os pacientes infectados com SARM, num intervalo de 30 dias, de 34%, enquanto que nos pacientes com MSSA a taxa de mortalidade era similar a 27%.
Apresentação e interesses clínicos
As colónias mais comuns da S. aureus são no sistema respiratório e feridas abertas, cateteres intravenosos e sistema urinário.
As infecções SARM são normalmente assintomáticas em indivíduos saudáveis e em que podem durar desde algumas semanas a muitos anos. Pacientes com o sistema imunitário comprometido apresentam maior risco de sofrer infecção secundária sintomática (manifestação de sintomas da doença).
Tratamento
Vancomicina e teicoplanina são antibióticos glicopéptidico(s) usado no tratamento de infecções do SARM. Teicoplanina é um estructural congénere à vancomicina que tem uma actividade de espectro similar, mas com uma maior duração média (t½). Ambas as drogas tem uma absorção oral lenta, por isso são administradas endovenosamente para infecções no organismo (sistema), com a excepção da Colite pseudomembranosa onde a vancomicina pode ser administrada oralmente.
Muitas das novas estirpes do SARM que foram encontradas mostraram resistência ao antibióticos mesmo à vancomicina e teicoplanina. Linezolide, quinupristine/dalfopristine, daptomicina, tigecicline são as adições terapêuticas mais actuais, geralmente reservadas para as infecções mais graves, as quais os glicopéptidicos não conseguem responder. As infecções menos graves podem ser tratadas por agentes orais (administrados oralmente), incluindo: linezolide, rifampicine+ácido fusidico, pristinamicina, co-trimoxazole (trimedoprima+sulfamedoxazole), doxiciclina, e clindamicina.
Em 8 de Maio de 2006 uma equipa de investigadores da Merck Pharmaceuticals, segundo a revista Nature, que publicou ter sido descoberto, por eles, um novo tipo de antibiótico, chamado de platensimicina, e demonstraram que este podia ser usado para combater eficazmente o SARM.
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Michael Jackson sofre de grave infecção que pode ser fatal
A bactéria que causa a MRSA é igual a qualquer outra bactéria do tipo estafilococo. A diferença é que essa cadeia se alastra facilmente e pode ser fatal. Ainda segundo o tablóide, o astro pop pode ter contraído a bactéria após uma plástica feita no nariz dias atrás.
O problema é que se a pele tiver muitos cortes e escoriações, o que é o caso do músico, fica mais difícil da pessoa infectada se livrar da infestação por MRSA. O músico está com o rosto cheio de pequenas protuberâncias, como espinhas ou furúnculos.
Esse abscesso pode gerar muita dor e crescer no corpo, atingindo até tecidos internos, ossos, corrente sangüínea e órgãos. Quando a infecção atinge os órgãos internos ou a corrente sangüínea, pode representar risco de morte.
O cantor já está sendo tratado com antibióticos, mas dizem que a doença já está espalhada por todo o corpo de Michael.
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Morre Eluana englaro Italiana em estado vegetativo a 17 anos
Morre Eluana englaro Italiana em estado vegetativo a 17 anos
O Supremo Tribunal italiano autorizou quinta-feira o fim da alimentação artificial que mantinha viva uma mulher de 37 anos, em coma irreversível desde 1992, decisão já condenada pela Igreja Católica.
Há mais de uma década que a família de Eluana Englaro lutava para que a justiça italiana permitisse a sua morte, autorização que nunca tinha sido dada em Itália, um dos países com mais influências católicas.
A batalha legal começou a 18 de Janeiro de 1992, quando Eluana teve um acidente de automóvel que a deixou em estado vegetativo num hospital da localidade de Lecco (Norte de Itália).
Passados vários anos, a Audiência Provincial de Milão autorizou, em Julho, que se interrompessem os tratamentos que mantêm viva Eluana mas o Ministério Público recorreu da sentença.
O Alto Tribunal ratificou a decisão da Audiência de Milão e a mulher, segundo a vontade do pai, seu actual tutor, abandonou a instituição onde se encontrava desde 1994 e foi transferida para uma clínica, onde passou as últimas horas de vida.
«A sentença confirma que vivemos num Estado de direito», afirmou o pai de Eluana, Giuseppe Englaro.
Postado por ღjullybrasil às 11:58 0 comentários
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